Alunos da Escola Secundária de Amares fazem greve contra amianto


Os alunos da Escola Secundária de Amares (ESA) fizeram ontem ‘greve’ às aulas contra a existência de amianto na cobertura do pavilhão polidesportivo. O protesto foi pacífico. Os portões da escola estiveram abertos, mas a esmagadora maioria dos alunos permaneceu fora do recinto escolar.

‘Não ao amianto na ESA’ foi o mote a concentração convocada através das redes sociais. Alguns alunos colocaram máscaras de protecção, chamando assim a atenção para o risco que representa a cobertura com amianto que permanece no pavilhão desportivo da escola, apesar dos sucessivos alertas de professores e encarregados de educação.

Glória Antunes, encarregada de educação, adiantou que foi dado um prazo à direcção da escola, até 26 de Fevereiro, para a apresentação de datas para a substituição da cobertura. “Se essa resposta não chegar, vamos endurecer a luta, porque é a saúde que está em causa”, referiu, lembrando que o amianto é uma substância “altamente cancerígena”.

As placas de cobertura do pavilhão da ESA têm mais de 25 anos, estão degradadas, o que potencializa a libertação de fibras cancerígenas para o ambiente.

O director da ESA, Pedro Cerqueira, deu nota de “apreensão” com esta situação, confessando que a substituição da cobertura do pavilhão acarreta custos “incomportáveis” para os cofres deste estabelecimento de ensino.

2013-01-30 - Correio do Minho

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