Os alunos da Escola foram surpreendentemente confrontados com os materiais expostos e, sob a orientação dos respetivos professores de História, recuaram no tempo revisitando as memórias da escola dos seus avós. O espanto dos alunos manifestou-se, quer no mobiliário, quer nos objetos escolares e, ainda, nos métodos de ensino usados naquela época. Ouviram boquiabertos as explicações dos professores sobre a disciplina, o rigor e o autoritarismo inerentes ao modelo de escola do Estado Novo. As maiores curiosidades incidiram sobre objetos como a lousa, o ponteiro, o mata-borrão, o tinteiro e o aparo, mas também alguns brinquedos construídos pelas próprias crianças (o aro, a fisga, o carrinho, o pião, entre outros). A estupefação maior recaiu, no entanto, sobre a “menina dos cinco olhos” ou comumente conhecida por palmatória!
Dali, saíram com a convicção de que longe vão os tempos em que a escola era “sangue, sofrimento e lágrimas”! A lição que levaram consigo é de que estes conhecimentos contribuem para o enriquecimento da memória coletiva, ajudando-os a compreender e valorizar os tempos atuais e a importância da escola na sua formação.
28-03-2012 - Correio do Minho
28-03-2012 - Correio do Minho
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